Magia ou realidade?

Ex-ante à abordagem dos díspares fundos comunitários é vital explicitar: i) os conceitos práxis; ii) a analogia que norteia o argumento; e, iii) relação entre conceitos e analogia.

Entende-se por:

  • Magia – o aparente poder de influenciar eventos usando forças misteriosas e sobrenaturais;
  • Realidade – status consubstanciado em existência física e/ou digital;
  • Fundos comunitários- são instrumentos de financiamento da União Europeia que visam objetivos de desenvolvimento (coesão económica, social e territorial) a nível europeu, nacional, regional e local.

A analogia magia/realidade é na prática a dialética entre os céticos (quem desdenha e/ou considera os fundos comunitários magia) e os crentes (quem acredita e/ou explora estes incentivos financeiros para potenciar o seu negócio). Aliás, em termos práticos, é comum auscultar argumentos a favor de cada um dos “ideais”.

E, tal pode ser explicado através das palavras de António Mendonça, bastonário dos economistas, sobre esta matéria: “a ação governativa não se faz com um somatório de medidas avulsas. Este tem sido um dos principais problemas do país nas últimas duas ou três décadas”. E, se os fundos comunitários visam alterar o paradigma da coesão europeia então é fulcral uma estratégia nacional para usufruto responsável dos fundos comunitários: PRR, PT2030, etc.

Ou seja:

Céticos

Exploram a ação governativa avulsa ou notícias para:

  • Referirem a inexistência de paridade e/ou equidade na distribuição dos fundos comunitários
  • Analisarem o elevado número de incentivos financeiros (ver relação com ponto seguinte)
  • Criticarem a complexidade legal e burocrática das candidaturas

Ignoram questões como:

  • A ausência de visão estratégica do negócio (ver ponto seguinte)
  • Parcos conhecimentos de gestão
  • Focam-se em crenças de natureza pessoal, política e/ou social
Crentes

Exploram os fundos comunitários para:

  • Otimizarem o desenvolvimento de novos produtos/serviços (estratégia de investigação e desenvolvimento)
  • Recrutarem, qualificarem e reterem talento
  • Internacionalizarem ou expandirem as operações

Não olvidam questões como:

  • Visão e planeamento estratégico do negócio
  • Conhecimentos de gestão ou suporte de uma equipa competente
  • Focam-se no sucesso e expansão do negócio

Em suma, o tópico requer uma mudança de mentalidades: i) ao Governo pede-se uma visão holística, definição de políticas claras e instrumentos; ii) às entidades-veículo uma avaliação competente e monitorização dos projetos; iii) às entidades públicas e privadas (ex, poder local, empresas, etc) que pensem nestes incentivos como oportunidade para mais-valias futuras (verdadeira mudança).

E, como o slogan da Kenaz traduz, queremos que céticos e crentes maximizem o sucesso! Confie o seu negócio e/ou projetos à equipa que explora a criatividade e o conhecimento dos fundos comunitários.

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